Eles sobrevivem ao tempo (e ao mercado) IIII
As mãos que pariam rebentos eternizadas em livro
Elas trouxeram muitas vidas ao mundo. Com ferramentas precárias, se comparadas com o aparato tecnológico do qual dispõem os médicos nos dias de hoje, as parteiras faziam de uma tarefa árdua o exercício de uma vocação. Anteciparam os obstetras com a inclinação natural que a mulher carrega para a maternidade. E mesmo que sobrevivam hoje apenas em cidades interioranas ou em remotos rincões, elas já estão eternizadas.
O livro As Parteiras, de Elma Sant’Ana, registra a história de centenas de brasileiras que dedicaram suas vidas a trazer ao mundo rebentos chorosos recém desgarrados do ventre materno. E das linhas da autora recende o universo de estradas de chão, de imensas distâncias sendo percorridas pelas profissionais do parto, em carroças alquebradas ou mesmo no lombo de cavalos, para cumprir sua missão: “As parteiras ajudaram mães aflitas a ganhar seus filhos em locais distantes de qualquer recurso da Medicina. A cena se repetiu por décadas: mulheres, munidas de sua maleta, tesoura e muitas vezes levando o rosário e a imagem de Nossa Senhora do Bom Parto (...) Fizeram jus ao ditado “mais conhecida que parteira de campanha”, disserta Elma.
Mesmo caindo no ostracismo da falta de estrutura e perdendo cada vez mais espaço para a segurança dos médicos, elas continuam na ativa, principalmente no Norte e Nordeste do País. Pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no ano de 2004 revelou que 918 parteiras atuam na região que encabeça o relevo nacional. E contribuem para a ocorrência de 88% de partos normais por lá. Reduzindo a taxa de 15% de cesarianas, considerada como aceitável pela entidade internacional, para apenas 12%.
Guilherme
Elas trouxeram muitas vidas ao mundo. Com ferramentas precárias, se comparadas com o aparato tecnológico do qual dispõem os médicos nos dias de hoje, as parteiras faziam de uma tarefa árdua o exercício de uma vocação. Anteciparam os obstetras com a inclinação natural que a mulher carrega para a maternidade. E mesmo que sobrevivam hoje apenas em cidades interioranas ou em remotos rincões, elas já estão eternizadas.
O livro As Parteiras, de Elma Sant’Ana, registra a história de centenas de brasileiras que dedicaram suas vidas a trazer ao mundo rebentos chorosos recém desgarrados do ventre materno. E das linhas da autora recende o universo de estradas de chão, de imensas distâncias sendo percorridas pelas profissionais do parto, em carroças alquebradas ou mesmo no lombo de cavalos, para cumprir sua missão: “As parteiras ajudaram mães aflitas a ganhar seus filhos em locais distantes de qualquer recurso da Medicina. A cena se repetiu por décadas: mulheres, munidas de sua maleta, tesoura e muitas vezes levando o rosário e a imagem de Nossa Senhora do Bom Parto (...) Fizeram jus ao ditado “mais conhecida que parteira de campanha”, disserta Elma.
Mesmo caindo no ostracismo da falta de estrutura e perdendo cada vez mais espaço para a segurança dos médicos, elas continuam na ativa, principalmente no Norte e Nordeste do País. Pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no ano de 2004 revelou que 918 parteiras atuam na região que encabeça o relevo nacional. E contribuem para a ocorrência de 88% de partos normais por lá. Reduzindo a taxa de 15% de cesarianas, considerada como aceitável pela entidade internacional, para apenas 12%.
Guilherme
2 Comentários:
Essa tua serie tem umas 8 partes????
auauhauhauhahuahaua
mto bom o texto
nah... eu falei no início q eram 4.
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