domingo, dezembro 02, 2007

A farda

A desordem libertária pode usar uniforme e o ordenamento que a poucos privilegia facilmente se traveste de colorido espontâneo. Basta apurar o olho e cuidar o que ocorre em Caracas nos últimos dias.

A farda não condena ao cabresto
não castra o rosto
não amarra as mãos
não engessa os pés
nem amordaça a boca

O colorido espontâneo não instaura a democracia
não veste a liberdade
não alimenta estômagos
não alfabetiza iletrados

(resta, para ele, acolher inimigos sob uma mesma e temporária carapuça)

Guilherme

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