Nada pode ser Maior...
Campeão do mundo em 1983. Nem era nascido, mas cansei de ouvir gremistas usarem como argumento para diminuir a sua passagem pela Segunda Divisão (a segunda vez, pelo menos, foi honrosa).Um clube com mais de 100 anos de história. Um clube que mostrou para o mundo as belíssimas jogadas de Ronaldinho Gaúcho e a petulância de Renato Gaúcho. Definitivamente, um clube que trouxe alegria para muitos gaúchos.
Comigo o tricolor foi solidário em 97. Passados alguns anos como secador, vi o Inter ser Campeão Gaúcho e vencer no histórico 5 a 2. Nascia naquele ano, o meu maior ídolo colorado. Devo isso, ao Grêmio. Hoje as coisas mudaram. Libertadores é coisa de colorado, e secação de gremistas.
Na véspera da semifinal da competição intercontinental, aconteceria mais um Gre-nal. Optei por não ir ao jogo, afinal, não era de grande importância. Vou até a casa de um amigo gremista e encontro vários de seus companheiros entusiasmados esperando a vitória, em frente a televisão. Junto-me ao grupo que, ansiosamente aguardava o início da partida. Ao ouvir o silvo inicial, me distraio e começo a ler a coluna do Mainardi.
O tempo passava rápido. Pelos gritos de “uh” de um torcedor melancia, cheguei a pensar que sairia derrotado. Descobri depois que quem realmente sairia lesado era a bola, que acabou ficando em segundo plano, perdendo espaço para a selvageria da torcida.
Quando percebi a briga dos torcedores com a Brigada, larguei a revista. Soltanto risos nervosos, não queria acreditar no que via. O Beira-rio ficou a mercê de vândalos e marginais que corajosamente enfrentaram a Polícia com socos e pontapés. Se não fosse o bastante, atearam fogo nos banheiros químicos, que foram arrancados e jogados para o antigo setor da “Korea”.
A ignorância começou antes da partida, sendo que duas horas antes do jogo, foguetes eram lançados contra a torcida do Inter no caminho para o Estádio. Três “coquetel molotov”, foram encontrados com os azuis. Pra que isso? A grandeza do Grêmio não poder ser vinculada com toda essa barbárie. Uma podridão que transparecia nos olhos arregalados dos marginais que apedrejavam os Bombeiros que precariamente tentavam conter o fogo. Faceiros. Conseguiram para a partida por mais de 13 minutos. A imbecilidade do ser humano às vezes assusta. Tem que ter muita cocaína na cabeça.
Em casa, no dia seguinte, penso em tudo que aconteceu. É compreensível que algumas pessoas usem o futebol para de forma equivocada extravasar seus sentimentos. Mas nunca será justificável. Nenhuma desculpa poderá ser considerada um atenuante. Uma coisa é ter marginais infiltrados dentro da torcida, (O Inter tem). Outra bem diferente é a diretoria de uma agremiação querer colocar panos quentes. É lamentável a presidência do Grêmio se manifestar de uma forma tão simplista. “Houve uma desavença, nada demais”. Entendo perfeitamente que não tem como controlar um bando de animais dentro de um Estádio. Não é culpa do Grêmio. Mas considerar um fato corriqueiro foi uma infelicidade sem tamanho do senhor Túlio Macedo. (Presidente em exercício). De todos as discussões e argumentos, para mim bastou esse. Como diriam os saudosistas tricolores, “Nada pode ser Maior”.
Fábio
Comigo o tricolor foi solidário em 97. Passados alguns anos como secador, vi o Inter ser Campeão Gaúcho e vencer no histórico 5 a 2. Nascia naquele ano, o meu maior ídolo colorado. Devo isso, ao Grêmio. Hoje as coisas mudaram. Libertadores é coisa de colorado, e secação de gremistas.
Na véspera da semifinal da competição intercontinental, aconteceria mais um Gre-nal. Optei por não ir ao jogo, afinal, não era de grande importância. Vou até a casa de um amigo gremista e encontro vários de seus companheiros entusiasmados esperando a vitória, em frente a televisão. Junto-me ao grupo que, ansiosamente aguardava o início da partida. Ao ouvir o silvo inicial, me distraio e começo a ler a coluna do Mainardi.
O tempo passava rápido. Pelos gritos de “uh” de um torcedor melancia, cheguei a pensar que sairia derrotado. Descobri depois que quem realmente sairia lesado era a bola, que acabou ficando em segundo plano, perdendo espaço para a selvageria da torcida.
Quando percebi a briga dos torcedores com a Brigada, larguei a revista. Soltanto risos nervosos, não queria acreditar no que via. O Beira-rio ficou a mercê de vândalos e marginais que corajosamente enfrentaram a Polícia com socos e pontapés. Se não fosse o bastante, atearam fogo nos banheiros químicos, que foram arrancados e jogados para o antigo setor da “Korea”.
A ignorância começou antes da partida, sendo que duas horas antes do jogo, foguetes eram lançados contra a torcida do Inter no caminho para o Estádio. Três “coquetel molotov”, foram encontrados com os azuis. Pra que isso? A grandeza do Grêmio não poder ser vinculada com toda essa barbárie. Uma podridão que transparecia nos olhos arregalados dos marginais que apedrejavam os Bombeiros que precariamente tentavam conter o fogo. Faceiros. Conseguiram para a partida por mais de 13 minutos. A imbecilidade do ser humano às vezes assusta. Tem que ter muita cocaína na cabeça.
Em casa, no dia seguinte, penso em tudo que aconteceu. É compreensível que algumas pessoas usem o futebol para de forma equivocada extravasar seus sentimentos. Mas nunca será justificável. Nenhuma desculpa poderá ser considerada um atenuante. Uma coisa é ter marginais infiltrados dentro da torcida, (O Inter tem). Outra bem diferente é a diretoria de uma agremiação querer colocar panos quentes. É lamentável a presidência do Grêmio se manifestar de uma forma tão simplista. “Houve uma desavença, nada demais”. Entendo perfeitamente que não tem como controlar um bando de animais dentro de um Estádio. Não é culpa do Grêmio. Mas considerar um fato corriqueiro foi uma infelicidade sem tamanho do senhor Túlio Macedo. (Presidente em exercício). De todos as discussões e argumentos, para mim bastou esse. Como diriam os saudosistas tricolores, “Nada pode ser Maior”.
Fábio
3 Comentários:
Cara, se fosse o Koff seria diferente, pois ele sabe dirigir um clube. Quem pagará o pato são eles mesmos, os gremistas, pois o time será punido. Mas o pior é que foram uns 50 filhos da puta que fizeram isso, enqto tinham torcedores de verdade, que nao gostam de imitar argentino, que estavam com crianças e foram par ver um dos maiores clássicos do futebol mundial. Pena isso tudo. Mas que sirva de lição. COLORADO COLORADO NADA VAI NOS SEPARAR SOMOS TODOS SEGUIDORES, PARA SEMPRE VOU TE AMAR!!!!
Libertadores é nós, hehehe!!!!
Gostei mto da crônica, mais revoltada que as outras mas a situação exigia realmente uma crítica aos vândalos da torcida adversária, afinal o caso foi sério mesmo.E cm uma gremista me envergonho mto deste idiotas!Mas voltando ao texto, embora sério está como sempre mto bom!Bjos continua assim.
é.. quem provoca essa reação na torcida é a propria diretoria, que vem algum tempoe esculhambando com o clube, deixando os torcedoder revoltados. mas tambem os tprcedores são umas cabeças de ervilhas por que fazendo isso so prejudica a imagem do clube com o pais todo!!! isso viro esculhambação!
bem, voltando a tal libertadores, chegou a hora de voz terem a gloria, ja tava mais do que na hora... aguardem o tricolor se reestabelecer.....
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