Silêncio
A edição de Zero Hora do dia 10 de setembro publicou nas suas páginas 16 e 17 um quadro contendo os gastos, faltas, projetos e variação de patrimônio de todos os deputados da Assembléia Legislativa do Estado. O recordista em gastos de gabinete foi José Sperotto (PFL) - que assumiu o cargo há um ano e nove meses.Foram R$ 257, 8 mil no total.
Como o grosso do eleitorado de Sperotto reside em Guaíba, era esperado que os jornais da cidade ecoassem a informação de ZH e levassem aos seus leitores o valor utilizado pelo parlamentar. Mas a imprensa guaibense silenciou. A única referência ao deputado nos semanários guaibenses foi um anúncio estampado nas capas, com o sorriso fotográfico de Sperotto e a singela frase: "Prometeu, trabalhou e cumpriu".
A atitude da coordenadoria de campanha de Sperotto era presumível. Essa prática é comum entre os candidatos. Respondem ao que foi publicado com silenciosas e simpáticas propagandas. O mais grave de tudo isso é o jornalismo amnésico que O Guaíba, Gazeta Centro-Sul e Folha Guaibense entregaram aos guaibenses na semana passada. Se o objetivo principal deles é vender anúncios, que editem um caderno publicitário; e não se intrometam num terreno tão influente, importante e, necessariamente, transparente como o jornalístico.
Guilherme
Como o grosso do eleitorado de Sperotto reside em Guaíba, era esperado que os jornais da cidade ecoassem a informação de ZH e levassem aos seus leitores o valor utilizado pelo parlamentar. Mas a imprensa guaibense silenciou. A única referência ao deputado nos semanários guaibenses foi um anúncio estampado nas capas, com o sorriso fotográfico de Sperotto e a singela frase: "Prometeu, trabalhou e cumpriu".
A atitude da coordenadoria de campanha de Sperotto era presumível. Essa prática é comum entre os candidatos. Respondem ao que foi publicado com silenciosas e simpáticas propagandas. O mais grave de tudo isso é o jornalismo amnésico que O Guaíba, Gazeta Centro-Sul e Folha Guaibense entregaram aos guaibenses na semana passada. Se o objetivo principal deles é vender anúncios, que editem um caderno publicitário; e não se intrometam num terreno tão influente, importante e, necessariamente, transparente como o jornalístico.
Guilherme
1 Comentários:
Concordo, passou batido.
Em relaçao ao caderno publicitário.. Achei meio exagerado. Acho que a questão não é somente anúncios... Enfim.
Mas, segundo o Monstro, o dinheiro foi bem empregado... Só em gastos de passagens para o outro lado do mundo "onde é noite por seis meses", discutindo sobre causas pertinentes... já se foi grande parte da bagatela...
E a carta pros jornais?
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