Estouvado
Plane com a força voraz de um falcão peregrino no rasante contra sua presa fadada a amargura. Engula seco o gosto amargo da penumbra que acolhe o seu espírito vil numa noite aturdida de agosto. Chora tuas mágoas e escorra o ódio pelas maçãs rosadas que acolhem os lábios tesos e inchados de tanto marcar passo nas bocas desgraçadas de mulheres desalmadas que se vendem por quinquilharias a beira da esquina. Escuta o silêncio sepulcral da tua alma fútil e leva contigo essa ignorância cultivada por anos, enriquecendo a bagagem franzina de enlatados consumidos a metros por segundo. Alivia a fadiga constante do teu cérebro infame e vai te embora. Vai, pô. Corre para longe. Some daqui, imundice.
Fabio
Fabio
1 Comentários:
Muito bom o texto...
" Vai, pô. Corre para longe. Some daqui, imundice. "
Hehehehehe...
Abraço...
Pedro...
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